Fonte The Economist (African child mortality) | Segundo o Banco Mundial, 16 dos 20 países africanos que estão a ser monitorizados desde 2005 (em questões demográficas e de saúde) apresentam quebras significativas na taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos. Destacam-se sobretudo os casos do Senegal, Ruanda e Quénia, com diminuições superiores a 8% ao ano. Para que seja atingido o objectivo de desenvolvimento do milénio de diminuir em 2/3 a taxa de mortalidade infantil entre 1990 e 2015, este indicador deve diminuir pelo menos 4,4% por ano, o que para já acontece apenas em 11 dos países analisados. O gráfico e a explicação para alguns destes valores estão, como habitualmente, no The Economist. |
O mais novo país do mundo, Sudão do Sul, tornou-se independente do Sudão a 9 de Julho de 2011, depois de décadas de guerras civis e após um referendo em que 99% da população votou a favor da independência. No entanto, parece que um dos países menos desenvolvidos do mundo continua com a sua paz ameaçada, já que o Sudão declarou guerra ao seu vizinho do sul.
Segundo as notícias, a aviação sudanesa bombardeou várias regiões petrolíferas na fronteira com o Sudão do Sul. O Ministério dos Negócios Estrangeiros sudanês, ainda que desminta a ligação aos ataques, refere que "o Governo do Sudão do Sul não respondeu aos repetidos apelos da comunidade internacional e mantém as suas actividades hostis para minar a estabilidade e segurança do Sudão". Mais um país africano à espera de melhores dias. Imapacia: A palavra não existe (nem soa bem), mas se estabelecermos uma analogia com iliteracia e inumeracia, faz algum sentido. Esta projecção aumenta as proporções da América do Norte, Europa e Ásia relativamente aos outros (sub)continentes. Assim, África é frequentemente subvalorizada na sua dimensão real. Para estabelecermos uma comparação, nada melhor do que colocarmos algumas regiões e países dentro das fronteiras africanas.
Neste Dia Internacional da Mulher, um gráfico do Economist para reflectir: Não há dados globais acerca desta matéria, pelo que não se podem tirar grandes conclusões. Ásia e África surgem em lugar de destaque, como seria de esperar, mas também a Europa consegue marcar presença. Interessantes são, também, as diferenças encontradas entre pobres e ricos em todos os países analisados; a pobreza, factor de exclusão social frequentemente associado à baixa escolaridade e à falta de informação, revela-se aqui através da permissividade e a naturalidade com que uma grande percentagem de mulheres encara a violência doméstica. Este mapa representa a distribuição da população em África, através da densidade populacional e das grandes aglomerações urbanas com mais de um milhão de habitantes.
|