Até Julho de 2012, Portugal era o 10º país do mundo com mais capacidade eólica instalada. Os maiores produtores de energia gerada pelo vento são a China e só depois os EUA (que perderam a liderança em 2010). Com excepção da Índia (que é dos países que mais estão a crescer neste sector actualmente) e do Canadá, todos os outros países do top são europeus.
A DECO publicou este mês um índice de qualidade de vida que compara 124 cidades de 5 países (Portugal, Espanha, Bélgica, França e Brasil), segundo inquéritos distribuídos nessas cidades. Entre setembro e novembro de 2011, enviámos um questionário a uma amostra representativa da população de cada capital de distrito de Portugal continental. Incluímos ainda Funchal, Angra do Heroísmo e Ponta Delgada, das regiões autónomas da Madeira e dos Açores. A mesma investigação foi feita pelas associações de consumidores de Espanha, Itália, Bélgica e Brasil. Encontra aqui os resultados obtidos. É possível comparar os resultados das várias cidades em cada área (educação, saúde, habitação, ...). O índice, ainda que com várias limitações, não deixa de ser interessante para discutir o conceito de qualidade de vida.
A página do PNUD disponibiliza, num gráfico interactivo que pode ser visto clicando na imagem abaixo, a evolução dos índice de desenvolvimento humano nos vários países do mundo. A maior parte dos países segue o caminho do desenvolvimento, mas outros encontram dificuldades no seu percurso, valendo a pena destacar o caso do Zimbábue. O site permite destacar os países que desejarmos e extrair a informação como imagem ou como tabela. Todo o site tem recursos que vale a pena explorar.
O mais novo país do mundo, Sudão do Sul, tornou-se independente do Sudão a 9 de Julho de 2011, depois de décadas de guerras civis e após um referendo em que 99% da população votou a favor da independência. No entanto, parece que um dos países menos desenvolvidos do mundo continua com a sua paz ameaçada, já que o Sudão declarou guerra ao seu vizinho do sul.
Segundo as notícias, a aviação sudanesa bombardeou várias regiões petrolíferas na fronteira com o Sudão do Sul. O Ministério dos Negócios Estrangeiros sudanês, ainda que desminta a ligação aos ataques, refere que "o Governo do Sudão do Sul não respondeu aos repetidos apelos da comunidade internacional e mantém as suas actividades hostis para minar a estabilidade e segurança do Sudão". Mais um país africano à espera de melhores dias. Mais um interessante gráfico do The Economist sobre a importância que damos à riqueza. Numa leitura transversal, países com menores valores de PIB per capita dão mais importância à riqueza, destacando-se os países do Leste da Europa.
No extremo oposto, poucas são as pessoas dos países escandinavos e da Europa Central a concordar com a afirmação "é importante ser rico, ter dinheiro e objectos caros". França destaca-se mesmo por ser o país onde menos pessoas concordam com a mesma (70%). Neste Dia Internacional da Mulher, um gráfico do Economist para reflectir: Não há dados globais acerca desta matéria, pelo que não se podem tirar grandes conclusões. Ásia e África surgem em lugar de destaque, como seria de esperar, mas também a Europa consegue marcar presença. Interessantes são, também, as diferenças encontradas entre pobres e ricos em todos os países analisados; a pobreza, factor de exclusão social frequentemente associado à baixa escolaridade e à falta de informação, revela-se aqui através da permissividade e a naturalidade com que uma grande percentagem de mulheres encara a violência doméstica. |