
A política do filho único, criada pelo líder chinês Deng Xiaoping em 1978, tem como objectivo limitar o crescimento populacional da China. Como o nome indica, a política limita os casais a terem apenas uma criança, havendo multas, pressões para abortar e casos de esterilização forçada em caso de novas gravidezes.
Com a hipótese de ter apenas um filho, os casais preferem bebés do sexo masculino, registando-se casos graves de negligência, abandono e até infanticídio quando nascem raparigas em vez de rapazes. As consequências demográficas estão aí:
Com a hipótese de ter apenas um filho, os casais preferem bebés do sexo masculino, registando-se casos graves de negligência, abandono e até infanticídio quando nascem raparigas em vez de rapazes. As consequências demográficas estão aí:
«O fosso entre o número de rapazes e raparigas nascidos na China diminuiu em 2011, pelo terceiro ano consecutivo, mas no final da década, haverá 24 milhões de homens que não encontrarão uma mulher para casar, foi hoje noticiado. (...) Em 2011, nasceram 117,78 rapazes por cada 100 raparigas, contra 117,94 por 100 em 2010 e 119,45 por 100 no ano anterior. O recorde, neste domínio, ocorreu em 2008, quando nasceram 120,56 rapazes por 100 raparigas, muito acima do «ratio» considerado normal (entre 103 e 107 por cada 100 raparigas).» |